O Bloco K é um tema de extrema importância para as empresas industriais que buscam estar em conformidade com o fisco e evitar autuações fiscais. Este requisito do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) tem gerado muitas dúvidas e preocupações para empresários e contadores. Neste blog, vamos explorar em detalhes o Bloco K e como as empresas podem cumprir essa obrigação de forma eficiente e sem complicações.
O Que é o Bloco K e Por Que Ele é Importante?
O Bloco K é um registro do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) no Brasil, que faz parte do projeto do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Ele é importante pois tem o objetivo de controlar a produção e o estoque das empresas, proporcionando maior transparência e eficiência no cumprimento das obrigações fiscais.
Quais Empresas Precisam Entregar o Bloco K?
Até a presente data, de acordo com as disposições do Ajuste SINIEF nº 9/2016 e suas modificações, a partir de 1º de janeiro de 2023, a obrigação de prestar informações no Bloco K, seja na forma completa ou simplificada, é imposta aos estabelecimentos industriais pertencentes a empresas com receita anual igual ou superior a R$ 300.000.000,00, classificados na divisão 23 e nos grupos 294 e 295 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).
Divisão 23 engloba as seguintes atividades:
Dentro dos Grupos 294 e 295 da CNAE, encontram-se as atividades relacionadas a:
Detalhes do Processo de Produção do Bloco K
O Bloco K do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) exige que as empresas detalhem informações sobre o processo produtivo, incluindo informações sobre a produção, consumo e movimentação de estoque. É importante documentar esses detalhes com precisão para cumprir as obrigações fiscais e evitar problemas com o fisco. Abaixo estão alguns dos principais detalhes do processo produtivo que devem ser registrados no Bloco K:
É essencial que as empresas mantenham registros precisos e atualizados dessas informações, uma vez que elas serão utilizadas para relatórios fiscais e podem ser auditadas pelas autoridades fiscais. A correta documentação do processo produtivo no Bloco K é fundamental para garantir a conformidade fiscal e evitar multas e autuações.
Principais mudanças para 2023
A partir de janeiro de 2023, as empresas terão a opção de apresentar suas informações no formato simplificado, eliminando a necessidade de envio de certos registros. É crucial destacar que, mesmo ao optar pelo modelo simplificado, o Fisco pode requisitar as informações completas previstas no Bloco K. Apenas a prestação integral das informações do Bloco K no Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) elimina a obrigatoriedade de manter a escrituração do Livro modelo 3, como estipulado no Convênio S/N de 15 de dezembro de 1970.
A entrega das obrigações do Bloco K é um processo mensal, e as empresas que não a cumprirem correm o risco de enfrentar sanções, incluindo multas e a possibilidade de responder por infrações relacionadas à sonegação fiscal. Para garantir a conformidade da empresa, é fundamental manter os registros atualizados, incluindo informações sobre produtos, movimentações, produção, envio de materiais e outros dados relevantes.
Essa exigência fiscal sublinha a crescente importância da automatização e otimização dos processos de entrada e saída, fazendo uso de tecnologias como sistemas de ERP e a implementação do Bloco K ocorrerá em etapas até o ano de 2025.
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