Comércio Exterior: 3 desafios que podem estar sabotando a competitividade da sua empresa

No cenário global competitivo, o comércio internacional é tanto uma oportunidade quanto um desafio para empresas brasileiras. A expansão para outros mercados pode trazer crescimento e diversificação, mas a complexidade dos processos de importação e exportação muitas vezes se torna um grande obstáculo.

Baseados em nossa experiência com diversas empresas, identificamos três desafios principais que afetam consistentemente a eficiência e a lucratividade das operações de Comércio Exterior.

1. Alta carga tributária e custos elevados

O Brasil possui um dos sistemas tributários mais complexos e onerosos do mundo para operações de Comércio Exterior. Essa complexidade frequentemente resulta em custos desnecessários que poderiam ser evitados com estratégias adequadas.

Um estudo recente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) apontou que empresas brasileiras que implementam estratégias eficientes de planejamento tributário em Comex conseguem reduzir seus custos totais em até 32%, um impacto direto na competitividade e lucratividade.

Impactos no seu negócio:

  • Produtos importados chegam ao mercado com preços até 40% acima do necessário devido à tributação mal planejada
  • Imobilização de capital em impostos que poderiam ser diferidos ou compensados
  • Regimes especiais como RECOF, Drawback e Ex-tarifário são subutilizados por falta de conhecimento ou estrutura
  • A carga tributária consome grande parte da margem em operações internacionais

Como se proteger?

“Ter um correto enquadramento fiscal, saber direcionar incentivos tributários através de Regimes Especiais e aplicação de Ex-tarifário, são algumas formas para buscar uma melhor competitividade no mercado”, aponta o especialista em Comex da Adejo, Evandro Toni.

“Como parte deste planejamento é fundamental que as empresas conheçam e busquem incentivos fiscais disponíveis nos estados brasileiros, como por exemplo o Diferimento do ICMS em Santa Catarina e o Benefício do ICMS no Espírito Santo (Fundap).”

“Para um planejamento tributário ainda mais assertivo, ‘saber comprar’, tentar se beneficiar de acordos internacionais como o Mercosul, e avaliar os impactos das barreiras tarifárias e não tarifárias, como antidumping, cotas de importação e certificações obrigatórias, trará uma visão mais ampla sobre a carga tributária.”

2. Burocracia excessiva e processos lentos

A burocracia e a lentidão dos processos podem ser um grande obstáculo para o sucesso de um negócio, especialmente em um cenário globalizado onde a eficiência e a agilidade são cruciais para a competitividade. Os impactos dessa morosidade vão além de simples inconvenientes, afetando diretamente a performance e os custos da empresa.

A seguir, detalhamos alguns dos principais efeitos negativos:

  • Atrasos críticos na cadeia produtiva: Insumos importados demoram muito mais tempo que o necessário para chegar às linhas de produção.
  • Custos extras não previstos: Despesas com armazenagem, demurrage e sobrestadia devido a atrasos no desembaraço.
  • Processos manuais propensos a erros: Preenchimento manual de documentos e retrabalho constante.
  • Dificuldade na obtenção e gestão de licenças: Procedimentos complexos para certificações, registros e autorizações.
  • Prazos imprevisíveis: Incapacidade de estabelecer cronogramas confiáveis para operações internacionais.

3. Riscos constantes de penalidades e multas por não-conformidade

As regulamentações internacionais e locais podem ser complexas, exigindo um alto nível de vigilância e adaptação para garantir que todas as exigências sejam atendidas. Isso inclui desde a documentação aduaneira até o cumprimento de normas ambientais, fiscais e de segurança. O não cumprimento pode resultar em multas pesadas, bloqueio de mercadorias, ou até sanções comerciais que afetam a operação global de uma empresa.

Além disso, os constantes ajustes nas leis e acordos comerciais tornam o cenário ainda mais dinâmico, aumentando a necessidade de estar constantemente atualizado.

Para mitigar riscos, é preciso:

  • Manter-se atualizado sobre mudanças nas leis locais e internacionais
  • Utilizar sistemas automatizados para garantir conformidade e verificar documentos
  • Capacitar equipes sobre normas e boas práticas do Comércio Exterior
  • Contar com apoio de consultores de compliance

Transformação ao seu alcance

A boa notícia é que é possível transformar estas dores em oportunidades de melhoria significativa. Empresas que implementam soluções integradas para gestão de Comércio Exterior conseguem:

  • Redução de até 35% na carga tributária por meio de planejamento estratégico e regimes especiais
  • Aceleração de processos aduaneiros em mais de 60%, com redução de atrasos e custos
  • Eliminação quase total do risco de multas por classificação fiscal e compliance
  • Maior previsibilidade das operações, facilitando o planejamento logístico e financeiro

Conte com a Adejo para ser sua parceira!

Na Adejo Consultoria, desenvolvemos uma metodologia que combina quatro pilares fundamentais:

  • Expertise técnica em tributação internacional e aduaneira
  • Equipes multidisciplinares com profundo conhecimento em legislação e processos
  • Acompanhamento constante das mudanças regulatórias
  • Estratégias personalizadas para cada perfil de empresa

Apostamos na automação e digitalização de processos, integrando soluções tecnológicas com ERPs e sistemas governamentais para otimizar a classificação fiscal, o compliance e a tomada de decisões estratégicas.

Além disso, transformamos processos reativos em planejamentos proativos, capacitando equipes e monitorando KPIs críticos para aprimoramento contínuo.

Não deixe que esses desafios comprometam seu negócio. Fale com um consultor da Adejo agora e transforme sua operação!